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Rev. bras. plantas med ; 15(3): 423-430, 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-684160

ABSTRACT

Memora nodosa (Silva Manso) Miers é uma espécie da flora do Cerrado cujas folhas e caules são utilizados popularmente no tratamento de feridas e úlceras externas, enquanto as raízes são empregadas para dores abdominais e no tratamento da sarna. O objetivo desse trabalho foi avaliar a toxicidade aguda dos extratos etanólicos das folhas e raízes nas doses de 2000 e 5000 mg kg-1 em ratos e camundongos e a atividade cicatrizante das soluções aquosas contendo 2% desses extratos em feridas cutâneas em ratos. A contração das bordas das feridas foi avaliada por análises histológicas e morfométricas após 4, 7 e 14 dias de tratamento e por reação imunohistoquímica após 7 dias de tratamento. Os extratos etanólicos das folhas e raízes não apresentaram toxicidade na dose de 2000 mg kg-1 para ratos e camundongos e na dose de 5000 mg kg-1 para ratos. Nos camundongos, a dose de 5000 mg kg-1 dos extratos das folhas e raízes provocou alterações histológicas no fígado. Não foram observadas diferenças significativas na contração das feridas entre os grupos tratados com os extratos das folhas e das raízes e o controle após 4 e 7 dias de tratamento. Após 14 dias de tratamento, 50% dos animais tratados com o extrato das raízes apresentaram reepitelização total das feridas e reconstrução parcial dos anexos. A alantoína, isolada do extrato etanólico da raiz, pode ser considerada como um dos metabólitos secundários responsáveis pela aceleração da reepitelização.


Memora nodosa (Silva Manso) Miers is a Brazilian Cerrado species whose leaves and stems are commonly used to treat external wounds and ulcers and the roots are used for abdominal pain and to treat scabies. The purpose of this study was to evaluate the acute toxicity of ethanol extracts from the leaves and roots of M. nodosa at 2000 and 5000 mg kg-1 doses in rats and mice and to evaluate the healing activity of aqueous solutions containing 2% of these extracts on skin wounds in rats. The contraction of the wounds was evaluated by histological and morphometric analysis after 4, 7 and 14 days of treatment and by immunohistochemistry analysis after 7 days of treatment. The ethanol extracts of leaves and roots presented no toxicity at a 2000 mg kg-1 dose for rats and mice, and at a 5000 mg kg-1 dose for rats. Histological changes in the liver of mice were verified with a 5000 mg kg-1 dose of the leaf and root extracts. Macroscopic and histological differences were not observed in the contraction of wounds between the groups treated with leaf and root extracts and the control group after 4 and 7 days of treatment. After 14 days of treatment, 50% of the animals treated with the root extract presented total re-epithelialization of wounds and partial reconstruction of the annexes. Allantoin, isolated from the root ethanol extract, can be considered one of the secondary metabolites responsible for accelerating re-epithelialization.


Subject(s)
Animals , Female , Rats , Plant Roots/adverse effects , Plant Leaves/adverse effects , /analysis , Wound Healing , Plant Extracts/analysis , Bignoniaceae/classification
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